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Julinho Botelho – Da Penha SP para o Mundo

Quem foi Julio Botelho?

Julio Botelho se destacou como um dos maiores pontas direitas na história do futebol mundial, conquistando a admiração como ídolo tanto da Portuguesa quanto do Palmeiras e da Fiorentina.

Sua única participação em Copas do Mundo ocorreu em 1954, sendo reconhecido pela imprensa mundial da época como um dos melhores jogadores do torneio.

Como começou?
Após não ser selecionado nas peneiras do Corinthians, onde inicialmente atuou como lateral-esquerdo, Julinho ingressou nas categorias de base do Juventus em 1948. Sua descoberta ocorreu em uma partida preliminar da equipe da Mooca, na qual ele marcou seis gols defendendo o time de várzea do Sindicato dos Tecelões. Em 1950, foi promovido para a equipe profissional. No ano seguinte, em 1951, deixou o time Grená e foi contratado pela Portuguesa por Cr$ 50 mil.

Os três primeiros, da esquerda para a direita: Julinho Botelho, Carbone e Oswaldinho. Fonte: Site Terceiro Tempo

Portuguesa

Julinho estreou no time titular da Portuguesa contra o Flamengo, no Maracanã, em fevereiro de 1951. No segundo jogo, marcou seus primeiros dois gols na vitória sobre o América-RJ. Destacou-se ao marcar quatro gols contra o Corinthians em 1951. Participou do time lendário da Portuguesa que conquistou a Fita Azul na Europa nos anos 50, o que o levou à convocação para a Copa do Mundo de 1954. Ao longo de sua passagem pela Portuguesa, disputou 191 partidas e marcou 101 gols. Em 1955, após conquistar seu segundo Torneio Rio São Paulo, foi vendido para a Fiorentina por US$ 5.500.

Em pé: Lindolfo, Djalma Santos, Ceci, Nena, Floriano e Brandãozinho. Agachados: Julinho Botelho, Zé Amaro, Ipojucan, Osvaldinho, Ortega e o massagista Mário Américo. Fonte: Site Terceiro Tempo

Fiorentina

Contratado pela Fiorentina em 1955, Julinho foi fundamental na conquista do primeiro título italiano do clube na temporada 1955/1956. Em 34 jogos, a equipe venceu 20, empatou 13 e perdeu apenas um, ficando 12 pontos à frente do vice-campeão, Milan. Julinho disputou 31 jogos e marcou seis gols.

Conhecido por sua velocidade e técnica, Julinho era o destaque da Fiorentina, contribuindo significativamente para a ascensão do clube na cena futebolística italiana. Sua atuação crucial e habilidades excepcionais o colocaram no hall da fama da Fiorentina em 2013, sendo considerado por muitos como o melhor ala direita da história do futebol, atrás apenas de Garrincha.

Apesar de marcar 29 gols em 89 partidas nas três temporadas com a Fiorentina, em 1958, Julinho já expressava o desejo de retornar a São Paulo. Mesmo com uma proposta tentadora, permaneceu por mais um ano, ganhando o apelido de “Senhor Tristeza”. Em 1996, foi premiado como o melhor jogador da história da Fiorentina.

Fonte: Site Lendas do Futebol

Palmeiras

Retornando ao Brasil em 1959, Julinho ingressou no Palmeiras e tornou-se uma figura proeminente na “Primeira Academia”, conquistando o Supercampeonato Paulista sobre o Santos de Pelé e o Campeonato Brasileiro de 1960. Participou do jogo histórico em que o Palmeiras vestiu a camisa da Seleção e derrotou o Uruguai por 3 a 0 na inauguração do Mineirão.

Sua despedida, contra o Náutico, após 268 jogos e 81 gols pelo Palmeiras, foi marcada por uma cena emblemática. Ao sair aos 32 minutos do primeiro tempo, o estádio inteiro pediu em coro: “Volta Julinho!”.

De um lado e defendendo o Santos, o Rei Pelé. Do outro, com a camisa do Palmeiras, Julinho Botelho. Foto: Revista do Esporte. Fonte: Site Terceiro Tempo

Seleção Brasileira

Julinho defendeu a Seleção Brasileira em 31 partidas, marcando 13 gols. Suas primeiras convocações incluíram o Campeonato Pan-Americano do Chile, no qual marcou um gol na conquista do título. Em 1953, participou do Campeonato Sul-Americano, marcando cinco gols em seis jogos, sendo vice-campeão.

Na Copa de 1954, fez gols notáveis contra o México e na derrota para os húngaros. Também venceu a Copa Rocca de 1960. No entanto, declinou a convocação para a Copa do Mundo de 1958, alegando que, por não atuar no futebol brasileiro, seria injusto representar o país no torneio em detrimento dos jogadores que atuavam no Brasil.


Em uma partida amistosa entre Brasil e Inglaterra no Maracanã em 13 de maio de 1959, Júlio Botelho enfrentou vaias uníssonas por ser escolhido em vez de Mané Garrincha, adorado pela torcida carioca. No entanto, Julinho respondeu com uma atuação magistral, contribuindo para a vitória brasileira por 2 a 0. Ele deu uma assistência para o gol de Henrique e marcou um dos gols mais belos e emblemáticos do estádio, recebendo aplausos intensos, algo não visto desde a Copa do Mundo de 1950.

Fonte: Site Museu do Futebol

A despedida

Julinho Botelho faleceu aos 73 anos em 11 de janeiro de 2003, vítima de problemas cardíacos, em seu amado bairro da Penha, São Paulo. Sua forte saudade pela Penha foi apontada como a principal razão de seu retorno ao futebol brasileiro, trazendo alegria aos torcedores do Brasil e preocupação aos italianos.

Nos anos 80, Julinho foi homenageado no estádio Artemio Franchi, antes de uma partida da Fiorentina. Fonte: Site Terceiro Tempo
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